• Já estou auferindo lucros com a minha escrita: estou me tornando um leitor muito melhor.
• De tanto ouvir falar que meus textos são longos demais chego à conclusão de que o padrão de beleza na literatura contemporânea é o Twitter.
• Com freqüência me perguntam por que escrevo. E eu respondo: escrevo porque não sei desenhar.
• Você diz que escreve porque não sabe desenhar. Concordo. Mas quem lhe disse que você sabe escrever?
· Da precariedade da existência: Não se esqueça, um espirro pode salvar sua vida. Um mosquito pode acabar com ela.
• Você diz que escreve porque não sabe desenhar. Concordo. Mas quem lhe disse que você sabe escrever?
· Da precariedade da existência: Não se esqueça, um espirro pode salvar sua vida. Um mosquito pode acabar com ela.
• A leitura é aquela atividade através da qual você se renova: a cada hora, a cada dia; a cada página, a cada livro. Você não morre nunca. Até que, um dia, você deixará de ler.
• Estranha é a engenharia rodoviária em nosso país. É o único lugar do mundo - e olhe que eu já virei a metade dele – onde uma rodovia, ao encontrar um pontilhão, em lugar de alargar-se, fica mais estreita. Como diria o pai do Severino: “É tudo engenheiro!”.
• “São Paulo não tem mais garoa. Estudo do Impe revelou que o clima de São Paulo mudou tanto que a cidade deixou definitivamente de ser a terra da garoa.” (notícia de O Globo de 8 de Dezembro de 2010).
• Quem não conheceu a garoa de São Paulo não sabe o que é nostalgia.
• O número de acidentes na Ponte Rio-Niteroi está aumentando. A ponte foi projetada para 3 pistas e um acostamento com largura confortável e segura para a circulação dos veículos, o que incluía ônibus e caminhões. E assim operou por muitos anos. A atual Concessionária, com o beneplácito das autoridades, resolveu dividi-la em 4 pistas onde, obviamente, só cabiam 3, dando a entender que os engenheiros do projeto original eram uns idiotas. Com isso, ônibus e caminhões de bunda larga, que mal cabem dentro das faixas, obrigam os automóveis a se esgueirarem dentro do espaço que lhes sobra. O número de acidente aumentou. Num cálculo simplório e enganador os administradores alegam que, com a pista adicional, o fluxo aumentou em 18 por cento. Enganador, porque só beneficiou a Concessionária, com o aumento da arrecadação, e deixou o usuário com o aumento de acidentes e os congestionamentos antes e depois da ponte.
• “São Paulo não tem mais garoa. Estudo do Impe revelou que o clima de São Paulo mudou tanto que a cidade deixou definitivamente de ser a terra da garoa.” (notícia de O Globo de 8 de Dezembro de 2010).
• Quem não conheceu a garoa de São Paulo não sabe o que é nostalgia.
• O número de acidentes na Ponte Rio-Niteroi está aumentando. A ponte foi projetada para 3 pistas e um acostamento com largura confortável e segura para a circulação dos veículos, o que incluía ônibus e caminhões. E assim operou por muitos anos. A atual Concessionária, com o beneplácito das autoridades, resolveu dividi-la em 4 pistas onde, obviamente, só cabiam 3, dando a entender que os engenheiros do projeto original eram uns idiotas. Com isso, ônibus e caminhões de bunda larga, que mal cabem dentro das faixas, obrigam os automóveis a se esgueirarem dentro do espaço que lhes sobra. O número de acidente aumentou. Num cálculo simplório e enganador os administradores alegam que, com a pista adicional, o fluxo aumentou em 18 por cento. Enganador, porque só beneficiou a Concessionária, com o aumento da arrecadação, e deixou o usuário com o aumento de acidentes e os congestionamentos antes e depois da ponte.
• Estamos em plena Copa do Mundo. Nunca entendi por que, na partida final, quando está em jogo não somente o prestigio de cada seleção mas também a honra da Pátria, havendo empate, vai-se para a prorrogação e, continuando o empate, a partida é decidida por pênaltis. Os jogadores, cansados à exaustão e emocionalmente desequilibrados, não reúnem mais o seu potencial de desempenho, incapazes de exibir sua habilidade na prática do esporte. O mais sensato seria repetir o jogo em outra data. Sei que isso é impossível pois arruinaria as televisões, a imprensa escrita, os patrocinadores e os próprios espectadores, que teriam de arcar com mais gastos de hotel. Mas será justo colocar nos pés de um só jogador a honra da Pátria? Execra-se o infeliz que errou o chute, glorifica-se o goleiro que, numa cagada, segurou a bola (porque sabe-se que é impossível defender um pênalti por habilidade – a distância e a velocidade da bola não o permitem. Sejamos sensatos. Para decidir uma partida nessas condições dando oportunidades iguais aos contendores e respeitar suas habilidades, bastaria abrir a barra do gol em, digamos, meio metro, e continuar o jogo. Se, após um certo tempo o empate continuar, abre-se o gol em mais meio metro. Em algum momento alguém marcaria o gol da vitória. Que seria conquistado em igualdade de condições de um jogo normal, com a capacidade de cada um. Vão me dizer que é muito difícil, tecnicamente, abrir a barra do gol. Bobagem. Qualquer serralheiro de subúrbio é capaz de criar uma engenhoca para abrir as traves de um campo de futebol.
Severino Mandacaru