terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

XÔ DISTIMIA !




Acabei não aparecendo no chope de quinta-feira e fiquei sem saber que estória é essa de distimia do Severino. Antes de olhar no dicionário pensei que deveria ser coisa importante, não por causa do nome, que claro, tem lá sua beleza , mas por achar que meu amigo não se prestaria a escrever uma crônica tão completa, tão profunda se não fosse realmente por um assunto que despertasse um grande interesse, ou uma comoção muito grande na galera.
Após uma pesquisa minuciosa no pai dos burros virtuais, o Google, não é que descobri que falaram de baixo astral ? Entre uma cervejinha e outra, será que resolveram fazer um Manifesto Contra os Chatos ? Deveras...deveras...

Então vou logo confessar uma coisa, que todo mundo que me conhece já sabe, sou mesmo a Elizalinda. Entrei lá no blog da Oficina para botar pra quebrar. Queria fazer uma coisa diferente com aqueles comentários. Algo mais polêmico, cheio de farpinhas pra lá e pra cá, já que só com as duas crônicas, que tínhamos direito no curso, ninguém ia poder se divertir mesmo.

Começar esculhambando o tal Manifesto ia ser de bom tamanho e quem viesse falar qualquer coisa, ia levar bala.

Pensei sim, pensei não. Arrepio ou não ? Arrepiei. Mas acho que me faltou talento. Ficou um tal de pedidos de desculpas pra lá e pra cá, tanta explicação do dito pelo não dito. Eu mesmo acabei me rendendo aos bons modos, que trago de berço, e por mais que me esforce em ser badgirl, na hora H pulei fora. Que embuste !

Na segunda aula, quando vi o Severino dormindo de tédio do meu lado, não resisti. Os diabinhos começaram a dançar de novo no meu cangote e lá fui eu entrando de sola nos comentários, para barbarizar e ver se meu amigo se animava um pouquinho. Faltou o talento de novo, eu acho.
Meu amigo, além de abster-se de qualquer comentário, ignorou solenemente minha crônica e ainda preferiu ir fuxicar a Madona.
Fiquei me achando a pior pessoa do mundo, solitária e com a explicação comprida da colega, que não me convenceu, mas que respeitei.

Desisto, Elizalinda morreu ali mesmo naquelas duas aulas. Morreu como nasceu, sem modos e sem talento. Coitada !

Acabou o workshop, acabou o Carnaval, sábado faço 50 anos e os meninos estarão de volta !
Estou feliz ! Que bom voltar pra casa !

Claudia Bontempo







4 comentários:

  1. Ahhh, agora eu sei quem é a Elizalinda! bom com esta dica dá pra saber que eu, Epamineuda de Assis, não sou das pessoas que te conhecem bem.
    Mas gostei dos textos e acho que a Elizalinda devia permanecer viva, e cntinuar com textos ou cartas afiadas.
    Feliz aniversário!

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  2. Lindinha, nunca desista de ser rebelde, ainda mais aos 50! Vamos agora ao que interessa: como vamos comemorar? Longe de mim querer competir com sua saudade (dos "meninos...), mas pós dia 20 tem dias 21, 22, 23, 24.... Será que sobra algum tempinho para Trupe da Oficina?
    Mudando de ssunto, confesso que essa nova oficina me deu uma brochada, não pelas pessoas nem pelo Felipe, é claro, mas acho que estou preferindo escrever livremente.
    Vamos transgredir?
    Da sua
    Salomé de Noronha

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  3. Salomé,
    Vamos comemorar no último dia da Oficina, 25 de fevereiro. Que tal ?
    Sabe que eu nem lembrava que tinha essa última aula, por isso fui logo me entregando neste texto. ai,ai
    Meio século, nunca pensei que iria tão longe !
    beijos comemorativos,

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  4. Agora é que li o comentário! Acho legal dia 25. Sabe que tenho uma grande amiga que também faz 50 anos dia 20?
    S. Noronha

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