domingo, 14 de março de 2010

AMOS ATOS OBDOS

Campina Grande , 14 de Março de 2010
Ilustríssimos Senhores:
Trombadágua & Granizo S. A.

... ... ... insistimos com Vv. Ss. para que a mercadoria em questão seja despachada com a brevidade possível, acompanhada da respectiva factura. Nada mais temos registrado, para o momento, em nossos archivos. Somos, como sempre, de Vv. Ss.,

Amos. Atos. Obdos.

Severino & Mandacaru, Corp.

16 comentários:

  1. Meu querido Severino,
    Imagino que isso tenha uma explicação...
    No aguardo,
    asap,
    Claudia Bontempo

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  2. Eu li isso como um pedido para a entrega de textos.
    Posso estar errado.

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  3. Talvez, talvez...
    Estou roxa de culpa.

    beijos cabisbaixos,

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  4. no último encontro Severino disse que faria um texto com essas palavras formais das cartas comerciais de antigamente.
    uma coisa de louco este homem, sempre aprontando alguma pra enlouquecer a todos.
    Eu, Roseana

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  5. Nem amos, nem atos, nem obdos seja lá o que isso significa se me acusar eu nego. se me oferecer eu recuso.

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  6. Voce me entregou, não é, Euzinha?
    Severino

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  7. Posso arriscar? A pista está nos destinatários, Trombadágua e Granizo. Para mim é uma referência irônica aos dilúvios esperados de março....
    Noronha

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  8. Aí vai, pessoal:
    Amos. Atos. Obdos. é abreviatura de:
    AMIGOS ATENTOS E OBRIGADOS.
    Esta era a forma bobinha de encerrar as cartas comerciais. A abreviatura é mais bobinha ainda. Não sei se foi inventada para reduzir o tempo da escrita ou economizar na tinta. Não me perguntem a época. Eu não alcancei, eu dizia "cordiais saudações.
    Severino
    N.B. Esse numa que aparece aí é coisa da Paçoca.
    Vou confirmar com ela, mas acho que é uma forma criptografada de "numa boa".

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  9. "Numa Nice"!
    Prezado Severino,
    você agora resolveu escrever em hieroglifos e ainda põe a culpa na frágil Paçoca. Tome jeito homem! assinado Numa Boa.

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  10. Vocês querem me enlouquecer, logo eu que levo tudo a sério e acredito em todos!
    A carta já é maluca, o fim comercial é doido, o destinatário é pancada. Ai vem um tal de Numa que é ou não é o Severino? Ou é ou não é a Paçoca?

    Caso eu não apareça esta semana a culpa é de vocês, estarei internada numa das clínicas abaixo:
    - Santa Lúcia em Friburgo;
    - Casa Verde no Rio;
    - Jacqui Schiff na Bahia.
    Se algum de vocês já passou por uma dessas clínicas me indique qual a melhor, onde poderei encontrar a compreensão para ler Severino.
    beijos enlouquecidos da Epamineuda Franco

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  11. Não querida, nunca fui internada em clínica psiquiátrica. Todas as vezes que tentaram eu fugi no caminho. Quer dizer, teve uma exceção, conseguiram me levar até a porta de uma delas - claro que não sei o nome, na época não sabia nem o meu!- mas quando chegamos eu havia posto a camisa que me deram na médica que me acompanhava, de forma que era ela quem tinha as mãos amarradas e berrava insandecida. Não foi difícil os porteiros acreditarem que ela era a louca!
    Infelizmente, não posso te ajudar desta vez!
    Salomé

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  12. "Amos. Atos. Obdos." não era uma forma "bobinha" de encerrar as cartas comerciais. Ao contrário do que se vê hoje, trata-se de uma forma muito respeitosa de reciprocidade. Ou acham que o Presidente da Pirelli S.A. encerraria de forma "bobinha" uma carta enviada ao Depto. de Física da USP, em 18/07/1940?

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